SXSW #4: A cadeia das patinetes elétricas nas principais cidades do país | Estapar Estacionamentos

SXSW #4: A cadeia das patinetes elétricas nas principais cidades do país

 

Uma opção ágil e ecológica está tomando conta das ruas dos principais centros urbanos. As patinetes elétricas já são meios de transporte alternativos em muitas metrópoles pelo mundo. Nos últimos anos, tanto o setor público quanto o privado estão empenhados em aprimorar soluções para tornar a circulação cada vez mais eficiente.

A tendência, em discussão no mundo todo, foi um dos temas desta edição da South by Southwest (SXSW), no Texas, nos Estados Unidos. O encontro, considerado o maior evento de inovação e criatividade do mundo, reuniu grupos e instituições que planejam revolucionar a maneira como as pessoas se movimentam. A Estapar, referência no setor de estacionamentos na América Latina, foi uma das presentes na ocasião.

Mais do que facilitar o transporte, as empresas que oferecem serviços de alternativos de locomoção, como as patinetes compartilhadas, são responsáveis por movimentar o mercado da micromobilidade e gerar empregos. A startup norte-americana Bird, por exemplo, já oferece oportunidades a “rechargers”. Com esse novo conceito, as pessoas podem ganhar dinheiro se tornando recarregadores de patinetes elétricos. Os “Bird Charges”, como são chamados, coletam a patinete das vias, levam para casa para carregá-lo durante a noite e devolvem no dia seguinte com a bateria cheia.

No Brasil, milhares de patinetes também estão disponíveis nas principais cidades do país. Aqui, as marcas líderes no segmento, a Yellow e a Grin, anunciaram fusão em janeiro deste ano. Juntas, elas contarão com um time de 1,1 mil funcionários e presença em seis países diferentes. Ambas contam com serviços parecidos oferecidos aos usuários. 

Para utilizar, é necessário encontrar uma patinete disponível pelo mapa do aplicativo e fazer o destrave através de um QR Code. Basta estacioná-lo em um local parceiro (também indicado no mapa do app) para encerrar a corrida. Tanto a Yellow quanto a Grin oferecem o custo de R$ 3 para o desbloqueio e R$ 0,50 a cada minuto de uso, sendo que a primeira funciona das 7h às 21h, e a segunda, das 7h às 22h. Após esses horários, funcionários das marcas recolhem as patinetes da rua e os levam para fazer a recarga. No dia seguinte, todos são devolvidos nos lugares já demarcados.

Na cidade de São Paulo, por exemplo, a Prefeitura já recebeu a proposta de onze diferentes empresas para atuar no segmento e pretende garantir que o compartilhamento dessas patinetes elétricas seja feito de maneira segura. Como o modelo ainda é muito novo, o órgão ainda conduzirá o processo de regulamentação dessas companhias, que se comprometerão em implantar medidas de segurança e realizar a manutenção dos equipamentos.